Oferecer ou não chupeta para o filhote? Essa pergunta vagou pelas nossas cabeças durante um bom tempo (quer dizer, pela cabeça da mamãe, que se preocupa com tudo e com nada..., com o apoio do papai e acolhimento de todas as dúvidas da mamãe). Assim que Tiago nasceu, decidimos não oferecer para não atrapalhar a amamentação. Uns dizem que atrapalha, outros dizem que não... Pelo sim ou pelo não, preferimos não arriscar. Depois comentavam que com dois meses ele já não pegaria. Então nem tentamos! Mas não é a toa que chupeta em inglês se chama
pacifier (pacificador). E como acalma. O nome completo da chupeta deveria ser
parents pacifier (pacificador de pais). Acalma o filho e deixa os pais em paz!! Passada a angústia do início da amamentação, cabeça mais fria, pensamos: seria muito bom para o próprio Tiago se ele tivesse este recurso que o deixa mais independente de papai e mamãe e principalmente do peito - o pacificador natural e mais poderoso, claro! Afinal de contas, Tiago nasceu nos tempos modernos, ou seja, logo logo ele vai para um berçário. Lá, por melhor de seja, não é como na casa da gente que quem está cuidando dele deixa tudo de lado para dar colinho, cantar, balançar, conversar, enfim, o que for preciso para acalmá-lo. Então ele vai precisar se virar por conta própria. Além disso, nasceu numa família que tem como hobby viajar. E a chupeta também ajuda muito no avião!
Nos rendemos então às invenções da humanidade. E a chupeta é uma invenção antiga que ainda não saiu de moda.
Então fizemos um treinamento intensivo para colocar chupeta no menino. E, claro, esperto como Tiago é, se acostumou com o bico. Ih, dizem que criança vicia em chupeta. No caso dele, são seus pais que estão viciados! Escutam um choro mais insistente e pensam: "Cadê a chupeta?" Parece mágica!
Tomara que a gente saiba também a hora de tirar. Mas essa é uma história para o futuro!!